segunda-feira, 28 de março de 2016

Política Nacional De Resíduos Sólidos 


OBJETIVOS:

I - Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
II - Não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
III - Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços;
IV - Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais;
V - Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
VI - Incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados;
VII - Gestão integrada de resíduos sólidos;
VIII - Articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;
IX - Capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
X - Regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007;
XI - Prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
       a) produtos reciclados e recicláveis;
       b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XII - Integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XIII - Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto;
XIV - Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;
XV - Estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.

LOGÍSTICA REVERSA
A logística reversa é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda e seu fluxo de informação do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte adequado. Dessa forma, contribuindo para a consolidação do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, apoiada nos conceitos de desenvolvimento ambiental, social e econômico”. (Patrícia Guarnieri)

 A logística reversa é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem.

Ela operacionaliza o retorno dos bens de pós-consumo, bem como os de pós-venda, que são descartados pelos consumidores, de forma a buscar a revalorização desses bens na medida do possível, ou quando isso não é mais possível, destiná-los a locais ambientalmente adequados como aterros sanitários. Para isso são necessárias atividades como coleta, triagem, embalagem, estocagem e novamente o transporte

Esse processo, atualmente é uma preocupação constante para todas as empresas e organizações públicas e privadas, tendo quatro grandes pilares de sustentação: a conscientização dos problemas ambientais;a sobre-lotação dos aterros; a escassez de matérias-primas; as políticas e a legislação ambiental.
 A logística inversa aborda a questão da recuperação de produtos, parte de produtos, embalagens, materiais, de entre outros, desde o ponto de consumo até ao local de origem ou de deposição em local seguro, com o menor risco ambiental possível. Assim, a logística inversa trata de um tema bastante sensível e muito oportuno, em que o desenvolvimento sustentável e as políticas ambientais são temas de relevo na atualidade.
  Nos dias de hoje a logística reversa deve ser levando em consideração, pois a cada dia devemos nos preocupar mais com o meio ambiente, com nosso planeta, e com essas mudanças podemos contribuir muito com a ajuda de todos nós.



  TIPOS DE MATERIAIS:


  • Resíduos Sólidos Urbanos: divididos em  materiais recicláveis (metais, aço, papel, plástico, vidro, etc.) e matéria orgânica.
  • Resíduos da Construção Civil: gerados nas construções, reformas, reparos e demolições, bem como na preparação de terrenos para obras.
  • Resíduos com Logística Reversa Obrigatória: pilhas e baterias; pneus; lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; entre outros a serem incluídos.
  • Resíduos Industriais: gerados nos processos produtivos e instalações industriais; normalmente, grande parte são resíduos de alta periculosidade.
  • Resíduos Sólidos do Transporte Aéreo e Aquaviário: gerados pelos serviços de transportes, de naturezas diversas, como ferragens, resíduos de cozinha, material de escritório, lâmpadas, pilhas, etc.
  • Resíduos Sólidos do Transporte Rodoviário e Ferroviário: gerados pelos serviços de transportes, acrescidos de resíduos sépticos que podem conter organismos patogênicos.
  • Resíduos de Serviços de Saúde: gerados em qualquer serviço de saúde
  • Resíduos Sólidos de Mineração: gerados em qualquer atividade de mineração
  • Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris (orgânicos e inorgânicos): dejetos da criação de animais; resíduos associados a culturas da agroindústria, bem como da silvicultura; embalagens de agrotóxicos, fertilizantes e insumos.

Referências;http://www.iclei.org.br/residuos/site/?page_id=349,http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/catadores-de-materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamen, http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/logistica_reversa.htm
         

terça-feira, 15 de março de 2016

LER(Lesão por esforço repetitivo)


Ao falar-se em problemas de saúde causados pelo computador, certamente, a primeira doença mais visada é a L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo) ou D.O.R.T (Distúrbios Osteomoleculares. Relacionados ao trabalho). Como o próprio nome, está é uma doença provocada pelo uso inadequado e excessivo de uma certa atividade. Hoje, a síndrome representa cerca de 70% das doenças do mercado profissionais registrados no Brasil. Essas lesões têm maior efeito no mundo da informática, pois o usuário passa muito tempo em uma mesma posição e fazendo o mesmo trabalho com o corpo. Esse uso intenso provoca distúrbios que atingem, principalmente, áreas do corpo como as mãos, punhos, pescoço e ombros. O primeiro sinal da síndrome é a dor, que em um momento de descanso já não existe. Com o uso excessivo do computador, aumenta-se a sucessão dela, tornando-se uma grande dor. Normalmente, o usuário tende a mudar a postura ou retrair os tendões pensando em acabar com o incômodo da dor. Essa maneira de retardar acaba progredindo a síndrome. Como a síndrome não é trata como uma doença, e sim, como um distúrbio, exige-se um certo cuidado para que, futuramente, não se torna uma doença grave. Sem a atenção exigida, ela pode desenvolver ou agravar patologias como: 

  • Tendinite: inflamação aguda ou crônica dos tendões;
  • Tenossinovite: inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões;
  • Síndrome de DeQuervain: opressão dolorosa da bainha comum dos tendões do polegar;
  • Síndrome do Túnel do Carpo: contração do nervo mediano no túnel do carpo. Estas não são as únicas doenças derivadas de esforços repetitivos, qualquer lesão ou fraturas podem causar doenças deste padrão, assim como, a síndrome pode também desenvolver as doenças citadas abaixo:

    -Cisto sinovial

    -Fibromiosite ou fibrosite

    -Bursite

    -Síndrome do Túnel do Carpo

    -Síndrome de Quervain

    -Síndrome do Canal de Guyon

    -Epicondilite

    -Mialgia tensional.


sexta-feira, 11 de março de 2016

quarta-feira, 9 de março de 2016

Diferença entre : Cabo crossover e cabo paralelo



 O cabo crossover é um cabo de rede com as conexões cruzadas, e que permite a ligação direta de 2 computadores pelas placas de rede sem a necessidade de um switch ou hub. A Pinagem de um cabo crossover é bem parecida com o cabo direto, com algumas modificações. Já o cabo direto é uma interface de comunicação entre um computador e um periférico, com a necessidade de um switch ou hub. veja abaixo:






Quando queremos montar um cabo para interligar dois computadores, não precisamos utilizar dispositivos como hubs, já que pode-se ligar uma máquina à outra diretamente. Neste caso, o cabo do tipo "crossover" (cruzado ou invertido) deve ser utilizado.
Por outro lado, quando três ou mais computadores devem ser interligados, um equipamento como o hub se mostra ideal. Neste caso, é necessário criar um cabo para cada computador e conectá-los ao hub. No entanto, o cabo tipo crossover não serve a esse propósito, devendo ser utilizado o cabo do tipo "direto", também conhecido como "patch cable".
Em resumo, para ligar computador a computador, usa-se cabo crossover. Para ligar computador a hub, usa-se cabo direto. A diferença entre eles é que o cabo crossover tem a disposição de seus fios de maneira diferente em uma ponta em relação à outra, enquanto que o cabo direto tem a disposição dos fios iguais em cada extremidade.




Referências: http://www.hardware.com.br/comunidade/diferencas-cabo/877102/;http://www.clubedainformatica.com.br/site/2009/02/27/como-criar-cabo-crossover-e-cabo-direto/





sexta-feira, 4 de março de 2016

LIXO ELETRÔNICO


Lixo Eletrônico é todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos. Com o elevado uso de equipamentos eletrônicos no mundo moderno, este tipo de lixo tem se tornado um grande problema ambiental quando não descartado em locais adequados.
A produção do lixo eletrônico é feita em todos os setores, seja em residências, indústrias ou nos comércios. Com o avanço acelerado das novas tecnologias a necessidade de atualização e obtenção de novos aparelhos eletrônicos é imensa e intensa. Neste contexto, eletroeletrônicos  se tornam cada vez mais presentes, sendo descartados e trocados por novos aparelhos. Este ciclo de mudança pode gerar um grande impacto ambiental, caso o equipamento não passe por um processo adequado de descarte.
Para que não haja um impacto ambiental, o lixo eletrônico deve ser despejado em locais específicos e não ser misturado com o lixo orgânico ou lixo de reciclagem normal (metais, plásticos e papéis). Muitos desses aparelhos possuem componentes químicos (como mercúrio, chumbo, berílio, entre outros), que poluem e contaminam o solo ou a água, caso entrem em contato.
Para evitar essa contaminação, são necessários alguns cuidados:



  • Aparelhos celulares, baterias e demais periféricos podem (e devem) ser entregues às empresas de telefonia celular ou às fabricantes. SBS Reciclagem Eletrônica é uma empresa dedicada especificamente para dar fim adequado a esses materiais.

  • Doar equipamentos usados para outras pessoas, em vez de jogá-los fora. Além de não poluir o meio ambiente, ainda ajuda outra pessoa que esteja precisando.
  • Fazer o descarte dos equipamentos apenas em locais próprios, como cooperativas e empresas especializadas em reciclagem de materiais eletrônicos. 



Além de contaminar o meio ambiente, o descarte inadequado pode provocar doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua, por conter  substância químicas. Estes equipamentos são compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro e demoram muito tempo para se decompor no solo.









Referências:http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-lixo-eletronico/o-que-fazer-com-o-lixo-eletronico/, http://ricmais.com.br/sc/jornal-do-meio-dia/videos/descarte-correto-permite-a-reciclagem-de-lixo-eletronico/,http://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/onde-descartar-lixo-eletronico-corretamente/.